A sessão vespertina do 1º Encontro Nacional de Juristas Evangélicos – ENAJURE, que iniciou-se nesse sábado (9) no Centro de Convenções do Garden Hotel, em Campina Grande, Paraíba, trouxe a palestra do jornalista Mathew Hoffman, correspondente do LifeSiteNews para a América Latina.
Hoffman explicou as estratégias e meios de atuação da chamada “Cultura da Morte”. Segundo ele, os grupos que apoiam esta cultura promovem tópicos como o aborto, direitos homossexuais e outros temas da agenda liberal.
O jornalista destacou que os meios de comunicação contribuem para a divulgação dessa cultura, divulgando a agenda liberal e recorrendo a esses grupos como fontes de informações primárias.
Ainda, traçou um panorama dos países que mais abriram suas políticas à agenda gay. Nos EUA, quatro estados já aprovaram a união homossexual; na Inglaterra, o assunto já foi aprovado pela House of Commons e, na França, o tema se encontra em votação na Assembleia Nacional.
Já em países como a Rússia, a legislação nacional quer proibir manifestações públicas em favor da homossexualidade e também a propaganda gay para menores de idade. Na República Dominicana, por sua vez, a lei não permite o aborto em nenhuma circunstância, resolução que foi amplamente apoiada pela população.
Enfatizou, por fim, a necessidade de os cristãos desenvolverem uma apologética eficaz, com argumentos claros e contundentes, contra essa cultura que se quer hegemônica em nosso país.
O painel temático a respeito das liberdades religiosa e de expressão, a seu turno, trouxe relevantes conclusões sobre o tema. Dele participaram Dr. Piero Tozzi, da Alliance Defending Freedom (ADF), Dra. Nina Balmaceda, da Advocates International, e o jornalista Mathew Hoffman. A presidência da mesa ficou a cargo do diretor honorário da ANAJURE, Dr. Guilherme Schelb.
Foram citados casos concretos de cerceamento da liberdade em diversos países, como o do pastor na Suécia que foi condenado a um mês de prisão por pregar e citar a Bíblia, aplicando o texto de Romanos que é enfático contra a homossexualidade. Outro caso de bastante repercussão foi o de uma cidadã, na Inglaterra, que foi demitida por usar símbolo religioso, no caso, crucifixo, no ambiente de trabalho.
Nina Balmaceda citou casos de países que praticam o aborto, especialmente de bebês mulheres ou deficientes físicos, como a China. “O aborto por conta do sexo do bebê é uma atrocidade. Quanto aos deficientes físicos, é preciso reconhecer que todos somos, nalguma medida, deficientes. Mas, é certo, Cristo está presente em nós, e especialmente com os que sofrem”, finalizou.