Já está disponível a versão atualizada do relatório sobre Perseguição Religiosa, divulgado pelo Governo do Reino Unido, neste ano de 2019. A revisão do documento foi estabelecida pelo deputado Hon Jeremy Hunt, secretário de Estado dos Negócios Estrangeiros e da Commonwealth; e presidido pelo bispo de Truro, Rev. Philip Mounstephen.
Dentre as principais tarefas desta pesquisa, pode-se destacar o mapeamento da extensão e a natureza da perseguição global aos cristãos, além de uma avaliação das respostas do Foreign and Commonwealth Office – FCO (Departamento Governamental responsável pela política externa, ao representar a Grã-Bretanha no exterior ) às questões relacionadas com a liberdade de religião ou crença.
O documento está organizado da seguinte forma: após uma introdução e explicação da metodologia usada para elaboração do Relatório, há uma análise do fenômeno global da perseguição cristã. Logo após, é apresentado um panorama sobre a perseguição religiosa, fruto de um relatório provisório que foi publicado anteriormente. Em seguida, é feita a análise dos países de forma específica, na qual é apresentado um resumo de cada situação. A próxima seção foca especificamente na resposta do FCO à questão, ao analisar as respostas a um questionário enviado a um grande número de atores religiosos e da sociedade civil em todo o mundo. Por fim, o relatório termina com uma conclusão e um conjunto claro de recomendações para possíveis mudanças nas práticas e nas políticas.
Diante do fenômeno da perseguição religiosa, o bispo Rt. Rev. Philip Mounstephen, disse: “A liberdade de religião ou crença é talvez o direito humano mais fundamental, porque muitos outros dependem disso”. O relatório não se propõe apenas a tratar da perseguição com enfoque no cristianismo, apesar de reconhecer que esta é a religião mais perseguida dos tempos modernos, o que pode ser percebido em alguns países da Ásia, África e Oriente Médio. “O foco das recomendações da Revisão é claramente garantir a liberdade de religião ou crença para todos, independentemente da tradição da fé ou sistema de crenças […] Argumentar em favor de um grupo em detrimento de outro seria contrário à tradição cristã. Ironicamente, também exporia esse grupo a um risco maior. Devemos buscar o FORB [Liberdade de religião ou crença ] para todos, sem medo ou favor”.
Para ter acesso ao relatório, basta clicar aqui
Fonte: Christian Persecution Review