A ANAJURE, por meio de seu Presidente, Dr. Uziel Santana, e sua Diretora de Assuntos Parlamentares (Dra. Edna Zilli), esteve presente nas Embaixadas de Angola e Moçambique, na última quarta-feira (27), para tratar de assuntos concernetes à defesa da liberdade religiosa e da promoção de assistência humanitária, respectivamente.
Na ocasião, o Dr. Uziel, em diálogo com o Conselheiro Sr. Augusto Inácio, da Angola, apresentou sua preocupação com o Decreto promulgado no país no fim do ano passado a respeito da regulamentação das igrejas com o objetivo de combater a comercialização da fé. Apesar de, em princípio, a proposta do Governo Angolano ser legítima, a forma como esta foi aplicada tem restringido a liberdade religiosa de igrejas históricas, como Presbiterianas e Metodistas Livres. Trata-se da imposição de novos requisitos excessivos e desarrazoados ao registro das organizações religiosas, impedindo-as de permanecerem de maneira regular, apesar de estarem presentes no país há várias décadas.
Já no ano passado, enquanto coordenador do IPPFoRB (Painel Internacional de Parlamentares para a Liberdade de Religião ou Crença) na América Latina, Dr. Uziel entregou ao embaixador de Angola uma carta expondo a preocupação de diversos líderes religiosos da Angola acerca de uma nova legislação que visa regular as atividades religiosas naquele país.
Outrossim, na reunião com o Embaixador Gamiliel Munguambe, da República de Moçambique, foi tratado de Ajuda Humanitária para aquele país que sofreu uma terrível catástrofe com a passagem de um ciclone. Sob a liderança da Dra. Edna Zilli, a ANAJURE foi designada para coordenar a força-tarefa com o objetivo de entregar ajuda humanitária, intermediando a atuação das igrejas e agências missionárias evangélicas brasileiras com aquele país, por meio da Agência Brasileira de Cooperação, que é ligada ao Ministério das Relações Exteriores brasileiro.
Dr. Uziel considera que “é um privilégio para a ANAJURE gozar de bom prestígio entre as autoridades brasileiras e de diversos outros países, o que nos possibilita atuarmos com liberdade em prol das igrejas e socorrer os mais necessitados. Foi fixado que entregaremos um parecer à embaixada de Angola, representando as igrejas históricas prejudicadas, que será encaminhado ao governo local, para revisão da legislação proibitiva. Quanto à atuação humanitária em Moçambique, nas próximas semanas, já teremos reuniões com as agências missionárias e igrejas desejosas de cumprir esta missão. Sigamos em frente com a graça de Deus“.