Em outubro, a ANAJURE pediu orações por quatro cristãos argelinos, incluindo três da mesma família, que iriam comparecer ao tribunal em 6 de novembro na província de Bouira, na região de Kabylie. O caso foi adiado para 27 de novembro. Esses cristãos são acusados de “incitar um muçulmano a mudar sua religião”, uma infração sob a Portaria 6-3 de 2006, punível com pena de prisão de dois a cinco anos e multa de 500 mil a 1 milhão de dinares argelinos (aprox. US $ 4.350 US $ 8.700).
As acusações seguem as queixas feitas em julho de 2018 por uma mulher (40 anos) cujo marido (50), o principal acusado, havia se convertido ao cristianismo. Ela e os membros de sua família acusaram seu marido cristão, junto com uma família cristã que havia tentado mitigar o conflito entre o casal, de querer convertê-la ao cristianismo.
Também em outubro, a ANAJURE pediu oração para um jovem cristão (29) de Tizi Ouzou, que foi acusado de “importação ilegal de materiais cristãos”. O jovem estava voltando de uma visita a um país do Oriente Médio no verão de 2016, e tinha com ele alguns itens, como chaveiros e lenços, com inscrições cristãs. Ele foi julgado e absolvido, mas em setembro de 2018 o promotor decidiu apelar. Ele compareceu perante um tribunal de apelações em Argel em 18 de outubro e foi novamente absolvido de todas as acusações.
Pedidos de oração
Cristãos argelinos alegram-se com a absolvição do jovem Ouzu, a primeira absolvição completa de um cristão na Argélia nos últimos anos. Ainda assim, pedem oração:
a) para que aqueles que enfrentam acusações sintam a presença de Jesus e o conforto e orientação do Espírito Santo ao lidar com o sistema legal;
b) que a audiência não seja mais adiada e que eles sejam absolvidos de todas as acusações;
c) que os cristãos na Argélia conheçam a paz, a sabedoria e a orientação do Senhor diante das pressões contínuas;
d) que os responsáveis pela intimidação dos cristãos sejam convencidos pelo Espírito Santo e tenham o perdão e a nova vida oferecidos por Jesus;
e) por leis justas e maior tolerância social na Argélia em relação aos cristãos.
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Fonte: Middle East Concern
