No dia 25 de junho, foram distribuídos folhetos em Jerusalém por um grupo autodenominado "Estado Islâmico na Palestina". Nos panfletos constava a bandeira preta usada pelo grupo terrorista. A mensagem nos folhetos advertia aos cristãos para saírem de Jerusalém antes do final do Ramadã, até 18 de julho, ou poderiam ser mortos.
Os líderes religiosos das comunidades muçulmanas e cristãs de Jerusalém rapidamente condenaram os folhetos e as ameaças. O Diretor Geral da Caritas de Jerusalém, Padre Raed Abusahliah, disse que o incidente causou alarme entre alguns cristãos e demonstra a vulnerabilidade da comunidade cristã de Jerusalém.
Nos últimos meses têm ocorrido uma série de incidentes perturbadores afetando cristãos na Cidade Velha de Jerusalém. No dia 05 de maio, jovens muçulmanos atacaram casas de cristãos e causaram danos ao Patriarcado Etíope, removendo a cruz do prédio e escrevendo mensagens anticristãs.
Há relatos crescentes de atividades sob a bandeira do "Estado islâmico" entre Palestinos. No início de maio, uma remessa de 120 anéis com a insígnia "Estado Islâmico", enviados da Turquia e destinados ao Ramallah, foram descobertos e confiscados no Aeroporto Ben Gurion. Autoridades da Inteligência Israelense observaram que, embora este tenha sido um pequeno incidente, a remessa indicou um alto grau de filiação ao "Estado Islâmico" no seio das comunidades palestinas.
O Sheik Issam Ameera, Imã da mesquita Al Aqsa no Monte do Templo, recentemente publicou um vídeo na internet de um sermão intitulado "O Estado Islâmico é o guardião da religião e do Estado", na qual indicava que os muçulmanos devem estar constantemente em guerra com o "inimigo politeísta", uma referência a cristãos e judeus
Os cristãos em Jerusalém pedem nossas orações para que:
* As autoridades levem à justiça os responsáveis pela produção e distribuição dos panfletos ameaçadores;
* A comunidade cristã de Jerusalém não fique amendrontada e responda às provocações com sabedoria;
* Os líderes das diferentes comunidades religiosas em Jerusalém trabalhem juntos pela paz da cidade e evitem comentários inflamatórios ou comportamento provocador;
* O "Estado Islâmico" não ganhe posição forte entre os palestinos muçulmanos
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Fonte: Middle East Concern