A prisioneira cristã Maryam Naghash Zargaran teve sua sentença prolongada por 42 dias para compensar o tempo gasto fora da prisão, por licença médica.
Maryam foi presa em janeiro de 2013 por seu trabalho em um orfanato com o ex-prisioneiro cristão Saeed Abedini. Ela foi acusada de “agir contra a segurança nacional” e foi condenada a quatro anos de prisão, que começou a cumprir no dia 15 de julho de 2013 na ala feminina da prisão de Evin.
Maryam sofre por problemas de saúde, incluindo doenças cardíacas (comunicação interatrial), osteoporose, artrite e doença do disco lombar. As pobres condições de prisão, sem dúvida, contribuíram para a gravidade dessas doenças. Os médicos oficiais na prisão de Evin não foram capazes de tratar Maryam adequadamente e nos últimos meses concederam a Maryam licença médica da prisão para receber os necessários cuidados de saúde em hospitais e em casa.
No dia 6 de junho de 2016, Maryam recebeu permissão para sair da prisão e receber tratamento mediante pagamento de fiança. Em 19 de junho, o tribunal ordenou a Maryam que voltasse à prisão. Como Maryam ainda não estava bem o suficiente, sua família pediu uma prorrogação. No entanto, o Ministério Público recusou-se a prolongar a sua licença e ameaçou reter o dinheiro apresentado. Em 27 de junho, Maryam foi levada de volta à prisão de Evin por membros de sua família.
Em 5 de julho de 2016, Maryam iniciou uma greve de fome para exigir sua libertação imediata e incondicional, em vista do tratamento inadequado na prisão para seus problemas de saúde. Funcionários da prisão examinaram Maryam no dia 20 de julho e forneceram um relatório médico confirmando a gravidade de sua condição física, mas seu pedido de libertação foi negado por um tribunal iraniano, a pedido do Ministério Iraniano da Inteligência (MOIS). Ela terminou a greve de fome a pedido de sua família no início de agosto.
Autoridades da prisão permitiram que Maryam voltasse para casa para receber tratamento médico no final de agosto, mas em condições que Maryam não conseguiria cumprir, resultando no cancelamento dessa licença da prisão. Maryam retornou a Evin em 17 de setembro.
Recentemente permitiram a Mayram mais cinco dias de licença médica, mas ao retornar à prisão de Evin no dia 6 de dezembro, ela recebeu a informação do acréscimo de 42 dias em sua pena de prisão para compensar as prorrogações concedidas para licença médica.
Os amigos de Maryam pedem nossas orações para que:
* Maryam receba o encorajamento e o fortalecimento de Deus diante dessa situação desanimadora;
* A saúde de Maryam seja restaurada em todos os sentidos;
* O Senhor também conceda coragem e sustento para a família de Maryam;
* Maryam seja libertada incondicionalmente da prisão; e,
* Deus mova as autoridades e oficiais iranianos para terem misericórdia e agir com justiça.
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Fonte: Middle East Concern