Mais de 100 prisões são executadas após batalha entre policiais e membros de controversa mesquita
Mombasa
Um pastor auxiliar de uma igreja de Mombasa, no Quênia, foi morto em 2 de fevereiro, enquanto vigiava sua igreja durante a noite. Lawrence Kazungu Kadenge, de 59 anos, era pastor auxiliar da Igreja de Ministros Glória de Deus e morreu por volta das duas horas da manhã. Testemunhas relatam que viram dois homens fugindo da área.
O pastor titular, Andrew Msumbi Kioko, contou ao World Watch Monitor que nenhuma prisão foi feita, mas que a polícia está investigando. “É muito difícil para mim, porque trabalhávamos juntos. Sua família foi atingida duramente. Todos nós, família e congregados, precisamos de orações para superar esta perda – precisamos do conforto de Deus. Por favor, orem por nós”.
Kadenge deixou a esposa, Lydia, e treze filhos. Seu enterro ocorreu no último dia 8.
Os motivos do assassinato permanecem desconhecidos, mas há suspeita de que estejam relacionados com os recentes motins em Mombasa.
A situação na segunda maior cidade do Quênia é tensa após os motins do últtimo final de semana, nos quais uma pessoa morreu e várias ficaram feridas.
A polícia invadiu a controversa mesquita Musa, na área de Majengo na tentativa de parar supostas aulas de jihad.
Em protesto, jovens furiosos fecharam estradas e apedrejaram veículos. A polícia prendeu 125 deles, que permaneceram em custódia até o dia 7, para que fossem feitos interrogatórios.
O governo disse, em 4 de fevereiro, que está considerando fechar as mesquitas de Musa e Sakina, por se associarem a pregação extremista e recrutamento para o Al-Shabaab.
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FONTE: World Watch Monitor
TRADUÇÃO: Jorge Alberto l ANAJURE