SEMANA DA ANAJURE: PAIEC, REFUGEES e PAAM

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[Palestra do Dr. Uziel pelo PAIEC]

1b5a92f1-58fa-4e29-87fe-ac77c8118671Em São Paulo, ontem (13), a ANAJURE esteve com a Associação Internacional de Escolas Cristãs (ACSI) e o Ministério da Educação (MEC), orientando escolas confessionais de todo o Brasil sobre a nova Base Nacional Comum Curricular, com palestra do Dr. Uziel Santana e Dra. Suzana Mangueira, coordenadora nacional do PAIEC (Programa de Apoio às Instituições de Ensino Confessionais), tendo a participação especial do Dr. Ricardo Correa Coelho (palestrando na foto ao lado), Diretor de Programas da Secretaria Executiva do Ministério da Educação, responsável técnico pela Base Nacional Comum Curricular.

As palestras focaram na nova BNCC e as implicações dela para as Escolas Confessionais, além tratar sobr a ideologia de gênero, que não está mais presente na versão final.

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[Staff ANAJURE, ACSI, MACKENZIE e MEC]

Neste mesmo dia, em SP, a ANAJURE esteve em um seminário sobre projetos com refugiados junto ao ACNUR e Secretaria Nacional de Justiça/CONARE, sob a coordenação do Internacionalista Igor Sabino, secretário executivo do ANAJURE Refugees, que segue com o presidente da ANAJURE para Raraima, objetivando desenvolver ações com refugiados da Venezuela.

Desde a semana passada, a ANAJURE esteve ministrando treinamento sobre direitos humanos a indígenas e povos ribeirinhos evangélicos na região amazônica, com o Dr. Edmilson Almeida, através do PAAM (Programa de Apoio a Agências Missionárias). 

Por fim, no Rio de Janeiro, sob a coordenação do Dr. Felipe Augusto Lopes Carvalho, ANAJURE está treinando juristas cristãos que sofrem com graves violações à liberdade religiosa na América Latina e que vieram justamente para aprender também da nossa experiência no Brasil. Após isto. seguimos para nosso 4º ENAJURE, cuja abertura será dia 16, com entrada franca, na Câmara Municipal de Niterói! (veja mais aqui).

Sobre a agenda em Manaus

 

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[Dr. Edmilson Almeida e os ouvintes da palestra sobre Organizações Religiosas, no 18º Encontro da Fé Reformada]

Rev. Jaime Marcelino, anfitrião do 18º Encontro da Fé Reformada, e os convidados Presb. Solano Portela, Mary Beeke, Rev. Joel Beeke, Rev. Elias Medeiros e Dr. Edmilson Almeida

[Rev. Jaime Marcelino, anfitrião do 18º Encontro da Fé Reformada, e os convidados Presb. Solano Portela, Mary Beeke, Rev. Joel Beeke, Rev. Elias Medeiros e Dr. Edmilson Almeida]

Na terça-feira (07), a ANAJURE foi convidada para prestigiar a abertura do 18º Encontro da Fé Reformada 2017 em Manaus/AM, onde, na tarde da quinta-feira (09), o Dr. Edmilson Almeida, assessor jurídico da ANAJURE, proferiu uma palestra, sobre o tema “Desafios jurídicos da igreja e da escola confessional: perspectivas e orientações segundo a experiência brasileira”. O evento contou com a presença de pastores, presbíteros e lideranças locais e regionais, cuja discussão enriqueceu muito o momento.

Na quarta-feira (08), o Dr. Edmilson Almeida, também coordenador do Programa de Apoio a Agências Missionárias e do Grupo de Trabalho Missões, Indígenas e Povos Minoritários, esteve em reunião com parte da diretoria da Aliança Evangélica Pro-Ribeirinhos, para conhecer detalhes do trabalho desenvolvido e firmar novas parcerias. No dia seguinte, foi dado início ao módulo de “Legislação Indigenista” do curso avançado para líderes indígenas, organizado pelo Conselho Nacional de Pastores e Líderes Evangélicos Indígenas (CONPLEI), objetivando capacitar a atuação da comunidade local em prol dos seus direitos e, especialmente, do trabalho missionário.

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[Lançamento oficial da “Cartilha de Direitos Indígenas”, em Manaus/AM]

No sábado (11), junto com o encerramento do curso, houve o lançamento oficial da “Cartilha de Direitos Indígenas“, que foi construída em parceria entre a ANAJURE, AMTB e CONPLEI. Este envento contou com a presença do Rev. Paulo Nunes, Secretário Executivo do CONPLEI; Rev. Alceris Terena, coordenador regional do CONPLEI-Norte; Rev. Alcedir Sentalin, pastor auxiliar da Igreja Presbiteriana de Manaus; Dr. Edmilson Almeida, representante da ANAJURE; e demais pastores e líderes locais, que estiveram presentes nas aulas e acompanham o trabalho.

Sobre a cartilha, o Rev. Jaimerson Rodrigues, um dos pastores mais experientes do CONPLEI entre povos indígenas e igrejas multiétnicas, declarou:”No decorrer destes 15 anos de trabalho, vi muitos missionários sendo brutalmente expulsos, arrastado de dentro das aldeias, mesmo amando aquele povo, se defendendo no que podiam, e não tinha uma ferramenta dessa pra se defender! Naquela época, não se ouvia falar em ANAJURE. (…) Queremos agradecer a todos os que suaram e lutaram, para que tivessemos este material em mãos”.

Nesta mesma ocasião, Dr. Edmilson Almeida já anunciou, previmanente, alguns planos para 2018/2019 que envolvem a produção de mais quatro cartilhas temáticas, além da expansão do trabalho de instrução às comunidades locais e o investimento do grupo em pesquisa acadêmica.

Dr. Uziel Santana, presidente da ANAJURE, vê com alegria este crescimento da atuação e o fechamento de novas parcerias e propostas de trabalho: “Queremos servir a igreja em suas necessidades reais. Se as agências, os missionários, os líderes e os pastores do norte do país têm demandas específicas, desejamos entendê-las e ajustar nossa proposta de trabalho, para melhor servir. É neste sentido que o Grupo de Trabalho Missões, Indíos e Povos Minoritários tem se estruturado e é assim que trabalha o Programa de Apoio a Agências Missionárias (PAAM). Sigamos em frente com a graça de Deus!”.

Sobre a agenda do ANAJURE Refugees em São Paulo e Roraima

7c30759f-7dc5-4b4a-986d-f332d76ac62eNas reuniões em São Paulo, o ACNUR alertou para o fato de que hoje o Brasil não tem programa de reassentamento com empresas privadas, e o único que há é patrocinado pelo próprio ACNUR, que busca outras formas de financiamento. O órgão estima que em 2018 1,2 milhões de pessoas precisarão de refúgio mas que haverá apenas 80 mil vagas, tendo em vista que alguns países diminuíram as vagas. Por esta razão, o ACNUR busca apoio da sociedade civil.

A SNJ diz que a ideia do Itamaraty para que o Brasil ajude na crise é propor que a nova lei de imigração crie um visto humanitário, como existe o “pró-sirios”. Mas para isso acontecer, é preciso regulamentar como as empresas privadas trarão os refugiados e se comprometerão com a integração dos refugiados. Outro ponto da reunião foi o modelo canadense de apoio privado para o refúgio. A ideia é ver como isso poderia ocorrer no Brasil.

Em Roraima, a equipe do ANAJURE Refugees irá desenvolver um projeto com outros parveiros locais, realizando ações sociais e jurídicas com refugiados e imigrantes venezuelanos. O projeto da ANAJURE é voltado especificamente para crianças e será aplicado durante um mês com aulas de portugues e atividades educativas. Posteiormente divulgaremos mais informações.

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