UGANDA – Cristã é agredida e filhos recém-nascidos são assassinados após recusa de conversão ao islamismo

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[Cristãos ugandenses estão temerosos de perseguição devido à ascensão do islamismo radical, segundo Open Doors (Foto / Flickr / Rod Waddington)]

Um muçulmano atacou sua esposa cristã após a mesma recusar se converter ao islamismo, segundo relatos de fontes ao World Watch Monitor. Além da agressão contra a mulher, o ataque acarretou a morte de seus filhos gêmeos recém-nascidos.

Regina Navatovu, de 35 anos, morava com seu marido, Asuman Sekidde, na aldeia de Bumogolo, sul de Uganda. Em 2017, após saber da gravidez de Navatovu, Sekidde acusou sua esposa de adultério, afirmando não ser o pai das crianças. O homem passou a ameaçar e agredir a esposa, e se mudou para Kalangala, no Lago Victoria, a mais de 100 km de distância de Bumogolo.

Em 18 de dezembro de 2017, Navatovu deu à luz e informou ao marido o nascimento dos filhos. Uma semana depois, na noite de 22 de dezembro, Sekidde voltou para a casa de sua família e atacou sua esposa e os recém-nascidos. Apesar de terem sido levados por vizinhos a um hospital local, o ataque vitimou os gêmeos, um por hipotermia e o outro por uma grande perda de sangue. A mãe perdeu a mão direita e alguns dedos da mão esquerda no ataque, informou o monitor.co.ug.

O porta-voz do Hospital Masaka, Dr. Mark Juuko, afirmou à mídia local que a mulher ainda estava “muito fraca e profundamente traumatizada”, e acrescentou que, mesmo sabendo o que aconteceu, Navatovu precisa de “muito apoio emocional”.

“A mídia local informou que este era um caso de adultério comprovado, mas a questão real não era a paternidade dos bebês, era sobre a fé da mulher. Logo depois de se casarem, Sekidde começou a tentar que sua esposa se convertesse ao Islã, mas ela continuou resistindo. Isso causou muitos desentendimentos entre eles. Ele só usou a gravidez como uma desculpa para tentar livrar-se dela. No passado recente, percebemos um aumento nos casos de violência doméstica nos domicílios onde as mulheres cristãs são casadas com muçulmanos”, disse um dos entrevistados do WWM.

Sekidde, que foi preso, confessou aos repórteres locais que pretendia cortar as duas mãos da esposa para ensinar-lhe uma lição. 

A lista sobre os 50 países onde é mais difícil viver como cristão (leia aqui) não menciona Uganda. Porém, o aumento das atividades islâmicas radicais no país tem gerado um ar de intolerância, deixando os cristãos temerosos de perseguição, segundo o último relatório do Open Doors.

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Por: Redação l ANAJURE
Com informações de: World Wach Monitor (WWM)

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