IRÃ – Cristão é sentenciado a dez anos de prisão por motivos políticos

M - jpgO cristão iraniano Mostafa Bordbar foi sentenciado a dez anos de prisão por ser parte de uma “organização anti-segurança” e “se reunir com intenção de cometer crimes contra a segurança nacional Iraniana”.

O veredito foi dado ao seu advogado em 31 de julho por um juiz da 26ª Vara da Corte Revolucionária de Teerã, seguindo seu julgamento de 9 de junho. A Christian Solidarity Worldwide (CSW) foi informada que Bordbar está atualmente sendo mantido na prisão Evin.

O Sr. Bordbar foi preso em 27 de dezembro de 2012 juntamente com outros 50 Cristãos convertidos que tinham se reunido para celebrar o Natal em uma casa no norte de Teerã. Eles foram detidos, interrogados por várias horas e forçados a dar detalhes pessoais, incluindo Facebook e endereços de e-mail com senhas. A maior parte do grupo foi liberada; porém, o Sr. Bordbar e Vruir Avanessian, um pastor Cristão da Armênia, foram presos.

Bordbar tinha sido preso vários anos antes em sua cidade natal, Rasht, por converter-se ao Cristianismo e frequentar uma igreja no lar. A 1ª Vara da Corte de Rasht o considerou culpado de “apostasia” (abandonar o Islã), mas ele foi liberado após pagar uma multa de 200 milhões de Riais Iranianos. Apesar disto, a acusação de apostasia permaneceu em seu histórico. Quando Bordbar logo após isto tentou montar uma empresa, teve a permissão recusada com base em seu histórico criminal.

O Diretor Executivo da CSW, Mervyn Thomas, disse: “A CSW está profundamente preocupada com o relato da dura sentença de Mostafa Bordbar. Embora ele tenha disso acusado de crimes aparentemente de cunho político, é claro que assim como aconteceu com outros Cristãos aprisionados no Irã, isto não é nada mais do que um meio de justificar sentenças injustas ou notoriamente excessivas. A CSW pede que as autoridades Iranianas libertem Mostafa Bordbar e todos aqueles que foram presos por conta de sua fé. Nós também pedimos às autoridades Iranianas que assegurem que as minorias religiosas sejam livres para exercer seu direito de adotar qualquer fé de sua escolha, um direito que está garantido na Convenção Internacional de Direitos Civis e Políticos, da qual o Irã é parte”.

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FONTE: CSW
TRADUÇÃO: JORGE ALBERTO

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