O Arcebispo Allen Vigneron disse ao Detroit Free Press de domingo que Católicos apoiadores do “casamento” entre pessoas do mesmo sexo não devem se apresentar para receber Comunhão.
“Um Católico receber a Santa Comunhão e ainda negar a revelação que Cristo confiou à Sua igreja é tentar dizer duas coisas contraditórias de uma só vez: ‘Eu acredito que a igreja oferece a verdade salvadora de Jesus, e eu rejeito o que a igreja ensina’”, disse o arcebispo. “Com efeito, elas se contradizem. Este tipo de comportamento resultaria em renunciar publicamente a integridade de uma pessoa e, logicamente, trazer vergonha para uma duplicidade que não é diferente de perjúrio.”
Em um e-mail para a CNN, o porta-voz da Arquidiocese, Joe Kohn, referiu-se às observações de Vigneron: “O foco do arcebispo aqui não é “casamento gay”; é a recepção Católica da Santa Comunhão,” ele explicou. “Se um Católico publicamente se opõe à igreja em uma questão séria do ensinamento da igreja, qualquer questão séria – por exemplo, seja uma rejeição da divindade de Cristo, crenças racistas, apoio ao aborto ou apoio à redefinição do casamento – isto irá contradizer a afirmação pública que fizeram das crenças da igreja ao receberem Comunhão.”
Tanto o arcebispo quanto seu porta-voz disseram que a Igreja e seus pastores permanecem prontos a ajudar os Católicos a entender e evitar esta crise de fé.
Os comentários do Arcebispo Vigneron seguiram a postagem de um blog por Edward Peters, professor de lei canônica no Seminário Maior do Sagrado Coração em Detroit e conselheiro do Vaticano, que escreveu em 27 de março, “Católicos que promovem ‘casamento entre pessoas do mesmo sexo” agem contrariamente a [lei da igreja] e não devem se apresentam para a Santa Comunhão… eles também se arriscam a ter a Santa Comunhão impedida para eles, sendo repreendidos… e/ou sendo punidos pela [lei da igreja] por ferir gravemente os bons costumes”.
Os comentários dos dois líderes de igreja mostra um notável mudança para a Arquidiocese de Detroit, a qual teve o ativista homossexual Thomas Gumbleton como seu bispo auxiliar até que ele foi forçado pelo Vaticano a se retirar em 2006. Gumbleton, que disse que foi sexualmente abusado por um sacerdote Católico em sua juventude, uma vez disse a famosa frase sobre os homossexuais: “Homossexuais não são desordeiros. Eles são pessoas psicologicamente saudáveis… Homossexuais são tão saudáveis quanto qualquer outra pessoa”.
Gumbleton era afiliado a várias organizações ativistas gay, tais como Triangle Foundation ( Fundação Triângulo), Rainbow Sash Movement (Movimento da Faixa do Arco-Íris), New Ways Ministry (Ministério Novos Caminhos), SHARE (Compartilhar) e Call to Action (Chamado à ação). Em 1995, ele recebeu o prêmio de liderança da Call to Action.
Em contrapartida, o Arcebispo Vigneron disse, em entrevista coletiva no mês passado, que se os líderes Católicos abandonassem o ensinamento deles contra a homossexualidade, “nós seríamos como médicos que não dizem a seus pacientes que certas formas de comportamento não são realmente do seu interesse”.
Não está claro se o arcebispo pretende negar Comunhão para os proponentes públicos do “casamento” entre pessoas do mesmo sexo, ou se ele confiará que os ofensores estarão afastados da Comunhão por conta própria. Ligações para a arquidiocese procurando esclarecimentos não foram retornadas imediatamente.
O ensino Católico diz que aqueles que recebem Comunhão enquanto estão em sério conflito com a Igreja são culpados de pecado mortal.
FONTE: LIFESITENEWS
TRADUÇÃO: JORGE ALBERTO