Durante reunião na ONU, Presidente do Brasil defende ação conjunta internacional para combater a crise de Refugiados

Temer

[Foto de Timothy A. Clary/ Agence France-Presse]

Em Nova York, na manhã desta segunda-feira (19), o Presidente do Brasil, Michel Temer, participou da sessão de abertura e da plenária da Reunião de Alto Nível sobre Grandes Movimentos de Refugiados e Migrantes na sede da Organização das Nações Unidas (ONU), cuja a 71ª Assembleia Geral será aberta amanhã (20). Em seu discurso, Temer falou do trabalho realizado no Brasil na pauta humanitária, mencionando o número de 95 mil pessoas acolhidas. 

Falando sobre o compartilhamento das responsabilidades, Temer disse: “As preocupações legítimas dos governos com a segurança de seus cidadãos devem estar em consonância com direitos inerentes a cada ser humano. Se abrirmos mão da defesa intransigente desses direitos, estaremos abrindo mão de nossa própria humanidade”. 

Haitianos abrigados no Brasil por conta do terremoto de 2010 são cerca de 85 mil. Refugiados, de acordo com o CONARE (Comitê Nacional para os Refugiados), são 8.800, e com muitos pedidos de refúgio em andamento, alguns, inclusive, mediados pela ANAJURE por meio do projeto ANAJURE Refugees.

Coletes em Londres
Cemitério de Coletes salva-vidas em Londres:
[Foto de Matt Dunham / Associated Press]
 

Paralela a esta agenda de NY, em Londres, numa tentativa de sensibilizar líderes do Reino Unido para a pauta do acolhimento de Refugiados, 2.500 coletes salva-vidas foram espalhados no gramado da praça do Parlamento Britânico para lembrar as pessoas que perderam suas vidas na travessia do mar Mediterrâneo para a Europa. Estes coletes foram de fato usados por vítimas da atual crise humanitária no Oriente Médio enquanto viajavam da Turquia para a Grécia.

O protesto teve apoio do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR), dos Médicos Sem Fronteiras (MSF) e de outras entidades que trabalham com ajuda humanitária. A exposição recebeu o nome de “cemitério de coletes salva-vidas”.

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Por: Redação da ANAJURE l com informações da Reuters

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