A atual crise político-econômica enfrentada pela Venezuela tem gerado vários problemas aos seus cidadãos. A falta de insumos básicos, o alto nível de inflação e a situação caótica instaurada pelas disputas entre grupos radicais de oposição e o Partido Socialista Unido da Venezuela tem ocasionado um grande fluxo de migrantes forçados venezuelanos para os países vizinhos da América Latina. Dentre eles, o Brasil.
Segundo dados do Comitê Nacional Para os Refugiados (CONARE), estima-se que haja no Brasil hoje um total de cerca de 30.000 venezuelanos em situações migratórias diversas, inclusive irregulares. Além disso, apenas em 2017, o país recebeu mais de 17.000 pedidos de refúgio oriundos de nacionais da Venezuela.
Na tentativa de lidar com o intenso fluxo de venezuelanos que cruzam a fronteira do Brasil, a Casa Civil, em parceria com o Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR) organizaram um programa de interiorização, que tem como objetivo reassentar venezuelanos que entraram em território nacional pela área fronteiriça do Norte a outras partes do país. Como parte do programa, o estado de Pernambuco recebeu muitos migrantes forçados da Venezuela. Dentre eles, um jovem casal que, nos últimos dias, tem recebido auxilio da ANAJURE.
Gabriela (28) é médica e seu esposo, Daniel (28), engenheiro, porém, ainda não podem exercer suas profissões legalmente no país. O casal, que vendeu tudo o que tinha enquanto ainda estavam na Venezuela, atualmente está desempregado e temeroso sobre o futuro, principalmente pela descoberta recente da gravidez de alto risco de Gabriela. Apesar de estarem recebendo assistência jurídica da ANAJURE, os jovens ainda tem muitas necessidades. Por isso, pedimos que orem pelos seguintes motivos:
a) Para que Deus abençoe a gestação de Gabriela e que o bebê cresça saudavelmente;
b) Que o Senhor use a vida dos médicos para restaurar a saúde da mãe e do bebê;
c) Para que Cristo seja glorificado em toda e qualquer circunstância na vida dessa família.
Para mais informações sobre o caso, escreva para [email protected]
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Redação: ANAJURE
