Presidente da ANAJURE discute aspectos jurídicos do novo Plano Nacional de Educação em audiência na Câmara Municipal de Curitiba

(FOTO: Mesa de abertura da Audiência Pública sobre o PNE na Câmara Municipal de Curitiba)

Na tarde de ontem (07), a presidente da ANAJURE, Dra. Edna V. Zilli (foto abaixo) participou da audiência pública realizada na Câmara Municipal de Curitiba para discutir aspectos jurídicos do novo Plano Nacional de Educação (PNE), que orientará a educação básica, técnica e superior do Brasil no decênio de 2024 a 2034. Além de Zilli, mais cinco especialistas de áreas distintas debateram o assunto na ocasião.

Em sua exposição, Zilli explicou que o documento final da Conferência Nacional de Educação (CONAE) de 2024 é partidário, parcial em sua imposição de concepções ideológicas e apresenta propostas radicais contrárias à legislação nacional e à vontade da parcela majoritária da população. Ainda, a presidente da ANAJURE denunciou que o documento é repleto de menções às chamadas “teorias de gênero”, que são controversas e carecem de debate com a sociedade.

Veja a fala completa da Dra. Edna a seguir: 

Sob a justificativa de preocupação com a parcialidade ideológica do documento final elaborado após as discussões da CONAE, a audiência em Curitiba foi peticionada pelos vereadores Amália Tortato (Novo), Eder Borges (PP), Ezequias Barros (PMB), Hernani (PSB), Indiara Barbosa (Novo), Jornalista Márcio Barros (PSD), Noemia Rocha (MDB), Osias Moraes (Republicanos), Rodrigo Reis (União) e Sargento Tânia Guerreiro (União). 

Os parlamentares defendem que as etapas da CONAE não tiveram divulgação satisfatória nem a devida representatividade de todos os segmentos interessados na qualidade da educação brasileira.