Entidade realizará diversas ações que visam ao despertamento da sociedade brasileira contra esta realidade social.
A Associação Nacional de Juristas Evangélicos – ANAJURE, está lançando uma Campanha Nacional contra a Erotização e Abuso Sexual Infanto-Juvenil
As ações serão coordenadas pelo diretor honorário da ANAJURE e procurador regional da República, Dr. Guilherme Schelb, que há mais de 20 anos investiga e estuda casos relacionados a abuso sexual infanto-juvenil, assim como também ministra palestras em escolas e instituições em geral sobre prevenção da violência e abusos contra crianças e adolescentes.
O curso online ensinará como identificar crianças vítimas de abuso sexual e terá ainda tópicos sobre criminalidade infantil, direitos e deveres da criança e adolescente, além dos direitos e deveres dos próprios pais e responsáveis frente ao Estado e no que concerne à educação familiar. “Neste contexto em que se tenta relativizar o pátrio poder e se aprovar leis intimidatórias da boa educação, como é o caso da Lei da Palmada, é imprescindível que os pais sejam informados dos seus direitos e deveres com relação à criação e educação dos seus filhos”, alertou o Dr. Uziel.
Os conhecimentos serão ministrados por meio de análise de situações reais, e ainda serão fornecidas informações sobre armas, drogas e explosivos. O Dr. Guilherme Schelb atuou como Promotor de Justiça e da Infância em Brasília e ainda coordenou diversas investigações criminais de repercussão internacional, como operação Anaconda, operação Vampiro, e Guerrilha do Araguaia. Atualmente preside o Programa Proteger, atuando na prevenção da violência e no combate à criminalidade infanto-juvenil.
“É́ muito importante ter em mente que estas orientações se destinam à̀ prevenção da violência, ou seja, o maior objetivo é impedir que os abusos sexuais em crianças e adolescentes ocorram”, diz o Dr. Schelb.
O especialista ainda explica que músicas com letras erotizadas, tão comuns em rádios brasileiras e de fácil acesso na internet, podem estimular a sexualidade precoce das crianças. “Do mesmo modo em que observam nos vídeos e repetem danças e gestos, a música pornográfica provoca uma erotização precoce e abusiva de crianças e adolescentes, que inclusive passam a cantar espontaneamente”, afirma o Procurador da República.
Dr. Schelb alerta ainda para o fato de que movimentos como o LGBT defendem a autonomia da vontade para as crianças praticarem atos libidinosos, mesmo se sabendo que elas não tem o devido discernimento dessa situação. “Os pedófilos também defendem esta autonomia de vontade para poderem se relacionar sexualmente com menores”, esclarece, e finaliza: “isso é um abuso contra a infância no Brasil”.
Eventos Esportivos
Com a proximidade da Copa do Mundo de Futebol e das Olimpíadas, que terão o Brasil como país-sede, cresce a preocupação sobre o aumento na procura da exploração sexual ou prostituição com a vinda de milhares de turistas de todo o mundo.
Para o Dr. Schelb, a perspectiva para os eventos da Copa e Olimpíadas não é favorável, pois a própria mídia, a quem é concedido o poder de veiculação, constantemente induz a criança e o adolescente a se sexualizar, inclusive do ponto de vista do homossexualismo, favorecendo o turismo pedófilo.
A Organização Internacional do Turismo (OIT), citada pelo Observatório Mídia e Política da Universidade de Brasília, listou algumas razões que favorecem a atuação de aliciadores no Brasil. Entre os fatores estão: o baixo custo operacional; a existência de uma boa rede de comunicações; a facilidade de acesso a bancos, casas de câmbio, portos e aeroportos; a facilidade de ingresso em vários países sem necessidade de visto consular; além da tradição hospitaleira da população em relação aos turistas e a miscigenação racial, fator que atrai os clientes europeus da prostituição.
Com todos esses fatores que favorecem os turistas que vêm atrás de serviços sexuais, o Brasil passou para o primeiro lugar no ranking mundial em destino de turismo sexual com crianças em todo o mundo, à frente da Tailândia, que liderava esse triste ranking.
“Não podemos aceitar que crianças de 10, 12 anos iniciem sua vida sexual, por vezes induzida na própria família, ou na escola e em comunidades carentes. Não podemos aceitar isso como manifestação da liberdade. Essas crianças são escravas de uma política pública federal que de um lado combate, mas por outro estimula a erotização da infância. A ANAJURE nesse sentido atuará como um instrumento de defesa da vida e da infância”, completa o Dr. Guilherme Schelb.
__________________
Leia este post no site Seara News