Enquanto a mídia estampa diariamente temas relacionados à união homossexual, muitos entendem que essa pauta recorrente reduz problemas atuais a uma só questão.
Jim Denison, do Fórum Denison Para a Verdade e Cultura
O primeiro casamento homossexual da França ocorreu no fim de maio. A revista The New Yorker, no último Dia das Mães, publicou fotos de lésbicas lendo um cartão de seus três filhos na cozinha. Desde o mês de março, quando a Suprema Corte ouviu argumentos sobre casamento homossexual, mais três estados o legalizaram.
Ontem, o Dr. Albert Mohler, presidente do Southern Baptist Theological Seminary, afirmou que “nenhuma questão define nossa atual crise cultural tão claramente quanto a homossexualidade”. Ele acrescenta: “dentro de poucos anos, uma linha divisória se tornará ainda mais evidente – com aquelas igrejas que endossam o homossexualismo de um lado, e aquelas que teimam em resistir a esta mudança cultural de outro”. Eu concordo.
Eu poderia escrever um Comentário Cultural todos os dias com tópicos relacionados à homossexualidade – tão penetrante ele se tornou. Se eu assim o fizesse, você ficaria enfadado de ler o que escrevi? Você está ficando cansado deste assunto, apesar de sua relevância?
Eu sou grato por cada crente que está desejando tomar uma posição bíblica neste debate e defender as Escrituras, “falando a verdade em amor” (Efésios 4.15). Ao mesmo tempo, nós estamos correndo o perigo de permitir que esta controvérsia nos distraia de assuntos maiores e mais importantes. Em 1973, o psiquiatra Karl Menninger escreveu um livro intitulado Whatever Became of Sin? (O que aconteceu com o pecado?). Vamos considerar o que tem acontecido nos últimos 40 anos em nossa cultura que pode resolver esta questão.
Em 1973, O Exorcista foi lançado; muitos alegam que ele glorificou Satanás e os demônios. Naquele mesmo ano, o filme Jesus Cristo Superstar foi amplamente criticado por blasfêmia. O vice-presidente Spiro Agnew caiu em desgraça. O escândalo Watergate dominou as manchetes e levaria à queda do presidente Nixon no ano seguinte. A guerra de Yom Kippur iniciou no Oriente Médio. E, em 1973, a Suprema Corte aprovou sua regulamentação acerca do Roe v. Wade, que reconhecia o direito ao aborto. Desde então, 56 milhões de abortos foram realizados no país.
Aqui está a minha visão: a natureza humana não mudou. Nós estamos caídos: porque “todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus” (Romanos 3.23). Todo problema que temos discutido aqui é um sintoma de uma doença subjacente. A única cura para o pecado é o perdão de Deus e o trabalho de regeneração pelo Espírito Santo (II Coríntios 5.17).
David Platt estava certo: quando Jesus estabeleceu o Evangelho para o mundo, “tudo o que Ele queria era que poucos homens que pensassem como Ele, amassem como Ele, vissem como Ele, ensinassem como Ele e servissem como Ele. Tudo o que Ele precisava era revolucionar o coração de poucos, e eles impactariam o mundo”.
Ele já revolucionou seu coração hoje?
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FONTE: RELIGION TODAY
TRADUÇÃO: JORGE ALBERTO