Confira o vídeo de apenas 7 minutos!
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Veja um resumo do que Esperanza Oña falou:
Não abortei! E sou uma mulher livre!
O partido Popular ganhou as eleições com maioria absoluta, pois pessoas livres votaram para nos dar o respaldo, e vocês passaram toda a campanha eleitoral ameaçando com o que diz a lei do aborto do partido popular, e ganhamos por maioria absoluta. Vocês não vão nos tirar nem impedir.
Mas, vejam, também quero dizer-lhes uma coisa: o partido popular e eu mesma não estamos de acordo com isso que vocês chamam de direito da mulher ao seu corpo. Porque veja: se o que estivesse dentro do meu copo quando eu estava grávida fosse um ser inanimado, poderíamos estar de acordo. Mas era um ser vivo, um ser humano vivo, por mais que não considerem que são seres humanos, é um ser humano vivo.
Portanto tampouco estamos de acordo que esta lei seja restritiva. depende do que queremos obter com a lei, não é verdade?
O que vocês querem é uma lei permissiva com a morte… Nós pretendemos favorecer a vida, o direito a existir, o direito a nascer, eliminar os obstáculos que uma mulher tenha como um problema, que possa dar à luz, que é o natural. Vocês no entanto, consideram progressista e generoso impedir que as crianças nasçam. Mas eu creio que não há uma lei mais generosa do que favorecer que as crianças nasçam.
O tribunal constitucional já se pronunciou várias vezes sobre o direito dos não nascidos, que vocês não querem sequer equilibrar. Posso entender, Sra. Perez que há todo um conflito entre a maternidade não desejada e o direito do não nascido. Mas existe direito por uma parte em todo caso ou fulminamos completamente o não nascido como material descartável? Por favor, Sra. Perez, o que a senhora está dizendo aqui? Que sim, sim, sim, vocês se opõem, se opõem, o problema que se possa supor ser a maternidade ao direito do não nascido. E eu lhe digo como mulher, como mãe e como deputada, que se eu coloco numa balança, nenhum problema me parece tão grande, como para destruir uma vida, como para tirar-lhe e jogar-lhe numa lixeira de hospital, nenhum problema me parece tão grande.
O correto seria que a mulher grávida em nenhum caso entendesse que a sua maternidade é um problema. Mas vocês, no entanto, o que fazem é favorecer a postura daquele empresário que não quer contratar uma mulher, porque ela está grávida. O que vocês querem é reforçar a postura daquele empresário de que não permita promover uma mulher porque está grávida. E o que eu quero é que esta mulher tenha a liberdade e que a vida abra passagem, que o que temos que fazer é erradicar o preconceito que a impede de viver a maternidade em liberdade, porque isso é o que acontece, que tenhamos o direito de viver a maternidade em liberdade.
Não me parece aceitável e não estou de acordo com que nós não tenhamos o direito de defender um posicionamento ideológico, e vocês sim, que são livres as que abortam e as que não abortam não são mulheres livres, são escravas.
Portanto, eu reivindico o direito do não nascido a existir, a desenvolver sua vida, porque tem genética própria, é um ser ímpar, um ser único e tem direito a existir.
O que acontece é que se demonstrou que no ano 2000 por violência, abortam 0 mulheres, são as estatísticas. Sabe o que ocorre? É que 93% dos abortos ocorrem por essa apologia ao aborto livre, “dois, melhor que um” , essa apologia de que “são só 14 semanas”. E destes 93%, 40% já abortaram entre 2 e cinco vezes e mais de 30% não usa nenhum método anticonceptivo. Não lhes parece, a vocês da esquerda, que uma mulher é muito mais livre se é responsável? Uma mulher é muito mais responsável se toma um anticoncepcional ou utiliza qualquer outro método anticonceptivo, não é obrigado que seja a pílula, há muitos outros métodos anticonceptivos, do que abortar cada vez que ficar grávida? Isso não é responsabilidade, essa não é uma mulher livre. Essa é uma mulher sem coração, e isso eu digo como eu penso: “sem coração”.
Não adianta utilizar exemplos que repercutem para encontrar uma razão que não existe, porque eu posso lhes assegurar que é muito mais livre defender a vida do que a morte. É muito mais livre dar viabilidade a esse feto de 22 semanas do que jogá-lo na lixeira.
Vocês já viram alguma vez uma lixeira de hospital que tenha dentro um feto humano? Não vejam, não vejam. Porque a princípio, não haveria nenhuma graça nisso. Não vejam. Porque eu posso assegurar que a sua visão do aborto mudaria no dia seguinte. Para ser livre temos saber o que estamos decidindo.
Eu lhes digo uma coisa: como deputada, não poderia me sentir mais orgulhosa do que defender o que estou defendendo. Não pode haver maior contribuição, não posso dar contribuição mais honorável ao meu país do que dar passagem à vida, e outros lhe dão passagem ao aborto, à morte, sem justificativa alguma.
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Tradução: Élica Julianne l ANAJURE