Uma mulher Britânica disse que fez dois abortos porque seu marido não queria meninas, em um caso descrito como “angustiante”.
Falando ao jornal The Independent anonimamente, “Samira” – cujos pais são Paquistaneses – disse que fez dois abortos por seleção de sexo na Inglaterra, um na clínica NHS e outro clandestinamente.
Ela escondeu o real motivo do aborto nas duas ocasiões, e – como está grávida novamente – está preocupada com o fato de poder ser forçada a ter outro aborto.
Choro
As duas gestações de Samira foram indesejadas, mas na segunda, especialmente, ela estava “muito, muito feliz” que sua filha não nascida seria uma menina.
No entanto, seu marido não compartilhava de sua alegria e o casal marcou o aborto.
“No dia do aborto fui à clínica chorando. Estava chorando compulsivamente e não conseguia parar”.
A enfermeira viu que eu estava triste, mas falou: “Apenas tome estes comprimidos”.
Culpa
“Eu estava chorando, mas tentando ser cuidadosa, porque se eles não continuassem com o aborto meu marido iria me culpar”, disse Samira.
Embora ela não quisesse abortar, se sentia incapaz de tomar a decisão por si mesma, “porque se eu fizesse a escolha e continuasse com o bebê, meu marido iria acabar com aquela gravidez, ele mesmo”.
Samira está pedindo pelo impedimento de ultrassons que mostrem o sexo do bebê não nascido, ou para que “os atrasem até que o aborto não possa mais ser realizado”.
Muito difundido
Ela contou sua história após recentes revelações do The Independent atribuindo o “desaparecimento” de 1.400 a 4.700 mulheres ao abortos por seleção de sexo.
Entretanto, o caso de Samira especificamente não está incluso na análise original de “meninas perdidas” do The Independent.
O jornal conclui: “Isto indica que o problema deve estar muito mais difundido e, se está, podemos ter subestimado a verdadeira extensão das garotas perdidas da Inglaterra”.
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FONTE: The Christian Institute
TRADUÇÃO: Jorge Alberto l ANAJURE