IRÃ – Farshid Fathi está entre os prisioneiros espancados em invasão

* Leia também – Pedido de oração por Farshid Fathi, cristão preso no Irã.

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Líder de uma igreja evangélica, Farshid Fathi estava entre os 30 prisioneiros que sofreram espancamentos quando guardas e agentes de segurança agrediram apenados da Prisão Evin, uma das mais conhecidas do Irã, em 17 de abril. 

Farshid Fathi, que está pagando pena de seis anos por falsas acusações políticas, teve um pé quebrado quando um guarda o atacou para evitar que auxiliasse um companheiro de cela, no momento em que forças do Ministério de Inteligência, Guarda Revolucionária e mais de 100 guardas da prisão iniciaram um ato violento sem precedentes.

O ato ocorreu após os prisioneiros protestarem contra uma inspeção agressiva que durou mais de cinco horas. As autoridades Iranianas negaram os relatos do incidente; no entanto, um membro do Parlamento Iraniano, Ali Motahari, pediu que as famílias dos prisioneiros tivessem permissão para visita-lo, a fim de assegurarem que a verdade sobre as alegações esteja sendo revelada.

Ao menos outros 29 prisioneiros foram vítimas de espancamentos, resultando em crânios fraturados, costelas e membros quebrados, e mais 32 foram transferidos para o confinamento solitário. Os prisioneiros feridos não tiveram acesso à tratamento médico até que os médicos aprovados pelo Ministério de Inteligência chegassem.

Falando aos Ministérios ELAM após sua provação, Farshid Fathi disse: “Hoje eu celebro a ressurreição de nosso Senhor num misto de alegria e dor, de uma forma diferente em um lugar diferente. Meu pé esquerdo está no gesso após eles quebrarem-no na última quinta, em violações contra prisioneiros indefesos sob a desculpa de estarem realizando inspeções. Após três dias de dor, finalmente me levaram algemado ao hospital na manhã de Páscoa. Embora com muita dor, eu tomei isto como um presente de Deus, estando por algumas horas fora da prisão”.

A Prisão Evin, em Teerã, abriga muitos prisioneiros políticos, incluindo Cristãos encarcerados por falsos crimes políticos, como Alireza Seeyidian, Ebrahim Firouzi e Rasoul Abdollahi.

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FONTE: CSW
TRADUÇÃO: Jorge Alberto l ANAJURE

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