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Em uma tarde histórica para entidades religiosas dos mais diversos credos, na tarde desta segunda-feira (06), ocorreu uma reunião pela Paz e Tolerância nas Eleições, idealizada pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), visando à formação de uma rede de entidades e atores genuinamente comprometidos com a divulgação dos ideais de respeito, solidariedade e harmonia social, como forma de prevenção de conflitos em 2022. Na ocasião, a ANAJURE esteve representada por sua presidente, Dra. Edna V. Zilli, e foi assinado um termo de cooperação no qual as 14 entidades representativas se comprometem em colaborar com ações e projetos para preservar a normalidade e o caráter pacífico das eleições este ano.
Em sua fala, Zilli enfatizou sentir-se honrada em representar o segmento evangélico na reunião e mencionou a importância da participação das organizações da sociedade civil na temática eleitoral, inclusive com espaço para distintas convicções religiosas, filosóficas ou políticas. Para ela “a transformação do nosso país passa pela compreensão da diversidade que nos constitui enquanto povo, e pela adoção de medidas que consigam equilibrar interesses divergentes”.
Sobre a ANAJURE, Zilli destacou: “Enquanto entidade existente há dez anos, também prezamos por tais preceitos e temos nos engajado em cooperar com diferentes setores, a fim de contribuir para a construção de uma sociedade que se paute pela defesa da paz e preservação do pluralismo político, princípios estes previstos na Constituição Federal como norteadores da República Federativa do Brasil”.
A presidente da ANAJURE se pocionou ainda no sentido de que é preciso investir não no engajamento coercitivo, mas na participação compassiva e voluntária, que discerne as difusões da cultura conectada, politicamente polarizada e suscetível à inverdades. “Dentro desse cenário, a participação de entidades religiosas pode ser de grande valia, considerando suas contribuições voltadas para a promoção do bem comum ao longo da história” disse.
Por fim, Zilli congratulou o Tribunal Superior Eleitoral pela iniciativa e expressou sua expectativa de que as entidades religiosas possam prestar contribuições relevantes para o fortalecimento da democracia brasileira.