De 05 a 07 de outubro, a Organização dos Estados Americanos (OEA) realizou sua 52ª Assembleia Geral em Lima, no Peru. A ANAJURE esteve presente na agenda, sendo representada por sua presidente, Dra. Edna V. Zilli.
Durante o evento, houve momentos voltados para debate com a sociedade civil, discussão acerca de resoluções a serem adotadas pela OEA, eleição de integrantes de órgãos da entidade, dentre outros.
Desde 2019, a ANAJURE detém registro perante a OEA como Organização da Sociedade Civil (OSC) e busca cooperar para os trabalhos da entidade por meio da defesa das liberdades civis fundamentais. Nesse sentido, ao longo da Assembleia, Zilli observou um espaço cada vez maior para debates acerca da liberdade religiosa, da proteção do nascituro e da dignidade da família, aspectos esses mencionados pelas delegações da Guatemala, Porto Rico e Brasil.
Na 52ª Assembleia Geral, o Plenário teve a oportunidade de analisar assuntos diversos, como resoluções sobre a promoção e proteção dos direitos humanos; o fortalecimento da democracia; o combate à desigualdade e à discriminação; a situação política e dos direitos humanos na Nicarágua; o fortalecimento da sociedade civil nas atividades da OEA; dentre outros temas.
Para a Dra. Edna Zilli, um aspecto importante a se destacar durante a Assembleia foi a importância atribuída ao trabalho de organizações da sociedade civil, como a ANAJURE. Por meio de uma Resolução, a OEA se comprometeu a continuar apoiando o trabalho das OSCs, fortalecendo e implementando fóruns e mecanismos que ampliem a participação dessas entidades no âmbito da Organização.
“A ênfase concedida aos trabalhos da sociedade civil favorece o desenvolvimento de debates plurais no âmbito da OEA. Ciente disso, a ANAJURE seguirá com o seu trabalho em defesa das liberdades civis fundamentais, especialmente a liberdade religiosa e a defesa da vida, considerando a relevância de abordar tais assuntos na região”, disse Zilli.